Estudo ativo X estudo passivo: qual é mais eficaz?

  • Por Luiz Fernando
  • Publicado em: 12/02/2021 16:59
  • Atualizado em 12/02/2021 18:58
Estudo ativo X estudo passivo: qual é mais eficaz?

A maior parte dos alunos sai da escola sem saber estudar corretamente. Entenda aqui a diferença entre o estudo passivo e o estudo ativo e descubra qual é o melhor para o concurseiro!

Muito estudante estuda sem nem pensar que tipo de estratégia está usando. Isso porque não fomos estimulados a pensar nisso durante os anos na escola, e, até mesmo, durante a faculdade. Mas existem duas formas de estudo: o estudo passivo (que, basicamente, consiste em ler as apostilas ou assistir aulas, tentando aprender por "osmose" o conteúdo. Aqui vamos só recebendo conteúdo, sem questionar) e o estudo ativo (que, como o próprio nome já diz, é quanto tem uma ação. Aqui você questiona, prepara materiais a partir do que recebeu, ensina o que aprendeu, resolve questões, ou seja, você não está parado, apenas observando conteúdo e mais conteúdo ser despejado sobre você).

Só de ler o parágrafo anterior você já deve ter formado uma ideia sobre qual tipo de estudo funciona melhor. Não é mesmo? E você está certo se apostou no estudo ativo como o mais eficaz. Essa é, realmente, a melhor forma de estudo, não só para o aluno que está estudando para concursos públicos, como para qualquer estudante. Isso porque, o estudo ativo dá um propósito ao que você está aprendendo. E mais a frente você vai entender que o cérebro valoriza aquilo que ele percebe que tem utilidade para nós.

Estudo passivo

A forma tradicional de estudo é totalmente passiva e, por isso, pouco eficiente. Ou seja, o estudante assiste a uma aula expositiva e depois lê o livro ou a apostila. Às vezes, com a intenção de fixar melhor o conteúdo, produz um resumo. Mas que, na prática, é apenas uma cópia das palavras do livro. No fim das contas, gasta-se muito tempo, mas apenas uma pequena parte da matéria é assimilada de fato.

E por que muita gente ainda usa o estudo passivo? Bem, existem duas principais razões para isso: a primeira é que cansa menos e a segunda é porque ele dá a falsa sensação de que o aluno aprendeu tudo. Mas na hora da prova a gente vê que não é bem assim.

Estudo ativo

Pesquisadores como o psiquiatra William Glasser e o educador Edgar Dale estudaram essa questão, e criaram sistemas para explicar como o estudo ativo é mais eficiente que o passivo. Apesar de haver divergências entre os resultados dos dois e em relação aos estudos mais atuais, a ideia básica é que o aprendizado é menor quando apenas lemos, ouvimos ou observamos algo, do que quando discutimos o conteúdo ou o ensinamos a outras pessoas, ou seja, quando damos alguma utilidade a ele.

Ao praticar o estudo ativo, o aluno bota em prática o que aprendeu em aula, ativando outras áreas do cérebro e enviando a este órgão uma mensagem de que aquele assunto deve ser armazenado na memória de longa duração, responsável por guardar o que consideramos importante.

Confira algumas dicas para tornar seu estudo mais ativo!

1 - Após a aula, faça grupo de estudo para discutir o tema da aula;

2 - Faça perguntas;

3 - Anote suas conclusões (Isso vai te ajudar a fazer correlações entre os conteúdos novos e aqueles aprendidos anteriormente);

4 - Grave áudios explicando determinado tema e escute sempre que possível;

5 - Faça exercícios;

6 - Revise o conteúdo em intervalos regulares (Isso ajuda na fixação, construindo conhecimento verdadeiro, em vez de só memorizar a matéria temporariamente).

 

Além do estudo ativo, existem outros fatores que podem impactar diretamente na qualidade dos seus estudos. E nós fizemos uma matéria sobre isso aqui no bog. Quer saber mais? Então clique aqui e descubra o que fazer para ter melhor qualidade de estudo!

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