2ª Vice-presidente do Sindifisco Nacional, Natália Nobre, revelou que o retorno do processo do edital para análise da procuradoria deverá ser o último passo antes da abertura do concurso de 699 vagas.

O aguardado concurso da Receita Federal com 699 vagas de trabalho para auditor-fiscal e analista-tributário registrou um importante avanço rumo à publicação do edital. De acordo com a 2ª vice-presidente do Sindifisco Nacional, Natália Nobre Saraiva, o processo do edital retornou para análise da procuradoria, sendo que, para ela, essa pode ser a análise final antes do edital ser disponibilizado no Diário Oficial da União e no site da FGV, organizadora do concurso.

A vice-presidente do sindicato foi questionada se há o risco da Receita Federal perder o prazo para publicar o edital que é de 10 de dezembro, segundo a portaria autorizativa concedida pelo Ministério da Economia, o que geraria a necessidade de ser dada uma nova autorização:

“Acho difícil. Eles sabem que isso representaria o desastre total da atual administração da Receita", afirmou Natália Nobre.

Vale lembrar que uma fonte da Receita havia informado à equipe de reportagem da DEGRAU CULTURAL que “está tudo pronto para a divulgação do edital” e que isso poderia acontecer até esta sexta-feira, dia 25. Porém, é mais provável que o documento somente seja liberado nas próximas semanas. O edital saindo ainda em novembro, a tendência é que as inscrições estejam abertas entre este mês e meados de dezembro, por meio do site da Fundação Getúlio Vargas. As taxas ainda não foram informadas pela organizadora e nem pela Receita Federal.

Portanto, é necessário que os interessados em trabalhar na Receita Federal fiquem atentos às próximas novidades sobre o concurso que destinará a seguinte quantidade de vagas entre os cargos:

- Analista-Tributário (469 vagas): 351 vagas de ampla concorrência, 24 para deficientes e 46 para negros.

- Auditor-Fiscal (230 vagas): 172 para ampla concorrência, 12 para deficientes e 94 para negros.

Para ingressar em qualquer um dos cargos, o candidato precisa ter nível superior de escolaridade, com remunerações no valor de R$12.142,39 para analista e R$21.487,09 para auditor. A contratação será pelo regime estatutário, que assegura a estabilidade no serviço público.

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Candidatos serão submetidos a provas e curso de formação

Os candidatos a auditor e analista serão avaliados por meio de várias etapas: provas objetivas, provas discursivas, perícia médica (somente para PcDS), heteroidentificação (somente para candidatos autodeclarados negros), vida pregressa e curso de formação.

A prova objetiva para analista-tributário será composta por 140 questões, distribuídas por 11 disciplinas. Já a avaliação de auditor-fiscal terá 200 perguntas, abrangendo 17 matérias.

Nas provas discursivas, a FGV aplicará uma questão para analista-tributário e duas para auditor-fiscal. O contrato de trabalho assinado entre a banca contratada e a Receita não informa quais disciplinas serão cobradas nessas duas avaliações.

Antes de ingressarem no órgão, os candidatos passarão pelo curso de formação, que será realizado de forma online, com a aplicação de provas presenciais ocorrendo nas cidades de Brasília, São Paulo, Curitiba, Recife e Manaus. O subsecretário de Gestão Corporativa da Receita Federal, Juliano Neves, informou que o CFP terá duração de 40 dias para analista-tributário e 60 dias para auditor-fiscal.

Apesar de oferecer 699 vagas imediatas, graças ao Decreto 9.739 de 2019, o órgão poderá solicitar ao Ministério da Economia a autorização para preencher mais 25% das vagas imediatas, ou seja, poderia convocar mais 174 aprovados sendo 57 auditores e 117 analistas, totalizando 873 contratações. O fisco ainda poderá ser beneficiado com despachos concedidos pelo Presidente da República para chamar mais aprovados ao longo do prazo de validade.

Concurso Receita Federal: último passo antes da saída do edital

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